Fundação Renova

Institutos apoiados pelo Edital Doce promovem turismo de observação e ações de preservação da vida marinha

Publicado em: 28/10/2021 Edital Doce

Cerca de R$ 12,5 milhões serão destinados para 228 projetos em Minas Gerais e no Espírito Santo

O Edital Doce é uma iniciativa da Fundação Renova para fomentar e apoiar projetos de cultura, turismo, esporte e lazer nas regiões atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão. No Espírito Santo, os Institutos Baleia Jubarte e Ecomaris fazem parte das ações que promovem o turismo de observação e são os responsáveis por levar visitantes até bem próximos das baleias.

Todos os anos, entre os meses de julho e outubro, as baleias jubarte deixam as águas geladas da Antártida para se reproduzirem no mar quente de Abrolhos, na Bahia. No caminho, passam pela costa do Espírito Santo, nos municípios de Aracruz, Conceição da Barra, Linhares e São Mateus, onde podem ser vistas de perto pelos turistas.

Os institutos apoiados também fazem ações de educação e conscientização ambiental a respeito das baleias e da vida marinha de maneira geral. O aumento da população de jubartes fortalece ainda mais o turismo de observação. “Devido aos esforços de preservação da espécie, isso pode contribuir para a expansão do turismo de observação pela costa do Espírito Santo”, diz Paulo Rodrigues, oceanógrafo responsável por elaborar os projetos dos dois institutos para receber os recursos do Edital Doce.

Os dois institutos trabalham em conjunto no projeto Rota da Baleia Jubarte, com sedes em Aracruz e em Conceição da Barra. Já o Ecomaris está presente em Linhares e em São Mateus.

Os institutos e o edital

O Instituto Baleia Jubarte é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que trabalha na conservação marinha, principalmente com espécies de baleias e golfinhos. O Projeto Baleia Jubarte trabalha desde a década de 1980 na proteção e recuperação da população da baleia-jubarte brasileira.

Fazem parte do trabalho do Instituto, além de organizar e monitorar as excursões que levam os turistas ao encontro das baleias, a sensibilização e educação ambiental das comunidades onde atuam e dos visitantes. Para o Instituto, a observação de baleias promove melhorias socioambientais nas comunidades, além de configurar uma alternativa sustentável de trabalho e renda em relação à pesca. E é ainda a principal arma contra o retorno da caça comercial da baleia, que quase dizimou esses animais da costa brasileira.

O projeto do Instituto Baleia Jubarte visa fomentar o turismo de observação de baleias jubarte, por meio da instalação de “ilhas interpretativas”, voltadas para educação ambiental e disseminação de informações sobre a espécie. Além disso, estão previstas capacitações para 105 pessoas, para postos como mestre de embarcação, agências e operadores de turismo.

O Instituto Ecomaris é uma entidade científica privada, sem fins lucrativos, de cunho socioambiental, educacional e cultural. Foi criada em 2005 e se destaca por projetos envolvendo pesquisa e conservação de tartarugas marinhas, golfinhos e baleias jubarte. O objetivo do projeto apoiado pelo Edital Doce é o mesmo do Instituto Baleia Jubarte: fomentar o turismo e oferecer capacitação técnica para 105 pessoas das comunidades onde o Ecomaris está presente.

Essas capacitações já aconteceram no final do primeiro semestre de 2021, em preparação para a temporada de observação das baleias, que tradicionalmente vai de julho a outubro.

Sobre o Edital Doce

O Edital Doce, uma iniciativa da Fundação Renova para fomentar e apoiar projetos de cultura, turismo, esporte e lazer nas regiões atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, vai destinar cerca de R$ 12,5 milhões para 228 projetos em Minas Gerais e no Espírito Santo.

Por conta da pandemia, a equipe de monitoramento do edital repassou aos proponentes orientações necessárias para as condições de execução das atividades, considerando os protocolos de saúde e segurança recomendados pelos órgãos de saúde.

Sobre a Fundação Renova

A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.

A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.

Assessoria de imprensa – Fundação Renova

imprensa@fundacaorenova.org 

 


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