Curso será ministrado por profissionais de escola que é referência na restauração de florestas tropicais no mundo
Técnicos ambientais responsáveis pela implantação e manutenção de projetos de restauração florestal em municípios do Espírito Santo impactados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), receberão treinamento de capacitação técnica para atuarem no Espírito Santo.
O curso será ministrado nos dias 11 e 12 de março em Colatina (ES) pela equipe de professores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), referência na restauração de florestas tropicais no mundo.
Os projetos de restauração fazem parte dos programas de recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Recargas Hídricas e de Recuperação de Nascentes da Fundação Renova.
A capacitação teórica e prática dos técnicos contribuirá para caracterização ambiental das áreas que devem ser restauradas, definição das ações de recuperação, com enfoque na indução e manejo do potencial de regeneração natural dessas áreas, escolha das ações de preparo de solo e a implantação e manutenção de áreas restauradas.
Para o especialista do programa de Uso Sustentável da Terra (UST) Eduardo Hocayen, o curso é de grande importância para o processo de reparação. “Os técnicos serão capacitados para realizarem o diagnóstico e a definição das melhores estratégias a serem utilizadas em cada área impactada”, diz.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
A Fundação foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.