Fundação Renova

Taxa de juros de linha de crédito para micro e pequenas empresas é reduzida em MG

Publicado em: 08/05/2019

Fundo Desenvolve Rio Doce está disponível em 35 municípios da bacia do rio Doce para estimular a economia local

 

A taxa mínima de juros do Fundo Desenvolve Rio Doce, linha de crédito com recursos da Fundação Renova e gerida pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), foi reduzida de 0,79% para 0,59% ao mês. Esse fundo é destinado às micro e pequenas empresas localizadas em 35 municípios mineiros da bacia do Rio Doce que foram afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).

O valor mínimo de contratação é de R$ 10 mil, e o máximo, R$ 200 mil. As empresas têm até 48 meses para pagar o financiamento, com até seis meses de carência para começar a quitar.

Com esses recursos para capital de giro, as empresas podem, por exemplo, adquirir insumos, honrar pagamentos dos funcionários, fazer pequenas reformas, comprar mobiliário, dentre outras melhorias para alavancar os negócios. Essa é uma das menores taxas do mercado.

A linha foi lançada em outubro de 2017, fruto de uma parceria entre Fundação Renova, BDMG e Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (BANDES), e tem o objetivo de promover o desenvolvimento nas áreas mais impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão. Até abril deste ano, foram desembolsados pelo BDMG R$ 18,4 milhões para mais de 520 empresas em Minas.

“A proposta estimula a saúde financeira do empresariado para que possa manter e gerar empregos, além do desenvolvimento dos negócios nestes municípios”, afirma Paulo Rocha, líder de Economia e Inovação da Fundação Renova.

De acordo com o presidente do BDMG, Sergio Gusmão Suchodolski, os números mostram que o Desenvolve Rio Doce é uma iniciativa bem-sucedida da Fundação Renova e afirma que, com a redução das taxas, a Renova e o Banco esperam ampliar o acesso das empresas a estes recursos. “O BDMG é um importante catalisador de investimentos em Minas, pois atua em todo o Estado. Por isso, precisa estar ao lado das empresas por meio de iniciativas como essa. Onde tem crédito e investimentos, sempre haverá um terreno fértil para a geração de emprego e renda, um compromisso do banco”, diz o presidente do BDMG.

Podem aproveitar a redução das taxas de juros as micro e pequenas empresas localizadas nas cidades de: Mariana, Barra Longa, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Sem-Peixe, Rio Casca, São Pedro dos Ferros, São Domingos do Prata, São José do Goiabal, Raul Soares, Dionísio, Córrego Novo, Pingo d’Água, Marliéria, Bom Jesus do Galho, Timóteo, Caratinga, Ipatinga, Santana do Paraíso, Ipaba, Belo Oriente, Bugre, Iapu, Naque, Periquito, Sobrália, Fernandes Tourinho, Alpercata, Governador Valadares, Tumiritinga, Galileia, Conselheiro Pena, Resplendor, Itueta e Aimorés.

Para solicitar o financiamento, a empresa interessada deve acessar o site www.bdmg.mg.gov.br e fazer uma simulação. O limite de crédito é calculado em até uma hora. Se o valor for aprovado, a empresa imprime o contrato, preenche e o envia ao BDMG com a documentação para conferência pelo banco.  Se estiver tudo em ordem, a liberação é realizada em até três dias úteis.

Como opção para solicitar o financiamento, a empresa pode procurar o Correspondente Bancário BDMG mais próximo. A lista está disponível no site ou pelo telefone (31) 3219-8000.

 

Sobre a Fundação Renova

A Fundação é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar, com autonomia técnica, administrativa e financeira, os programas e ações de reparação e compensação socioeconômica e socioambiental para recuperar, remediar e reparar os impactos gerados a partir do rompimento da Barragem de Fundão, com transparência, legitimidade e senso de urgência.

A Fundação foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.

 


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