Intervenções, acordadas com a Prefeitura, devem durar 18 meses e vão mobilizar cerca de 120 trabalhadores
As obras de readequação do aterro sanitário de Mariana (MG) já começaram. As intervenções vão permitir que os resíduos sejam inseridos em locais devidamente impermeabilizados e impedir o contato do lixo com o terreno natural, para depois serem cobertos diariamente com solo compactado. Esse método garante que o aterro funcione em condições ideais e evite transtornos aos moradores próximos e à natureza.
As intervenções necessárias para garantir o correto funcionamento do aterro sanitário foram acordadas entre a Fundação Renova e a Prefeitura de Mariana, com a interveniência do Ministério Público Federal. Os órgãos assinaram um Termo de Compromisso (TC), no qual pactuaram o esforço máximo para que a adequação esteja concluída antes da etapa de ocupação do reassentamento de Bento Rodrigues.
A adequação do local é uma demanda da comunidade, uma vez que Lavoura, o terreno escolhido para receber o reassentamento de Bento, fica a 1,5 km dos limites da área do aterro sanitário. A obra compreende a contenção e a movimentação de cerca de 70 mil metros cúbicos de resíduos urbanos, além da reforma das instalações civis e da usina de triagem e compostagem.
O termo ainda prevê a criação de um fundo de R$ 15 milhões para que o município tenha recursos financeiros suficientes a fim de operar adequadamente o aterro por cinco anos. As obras têm previsão de duração de 18 meses e garantirão uma vida útil de 20 anos para o aterro sanitário em um cenário regionalizado.
Oportunidade
Para as obras de readequação do aterro sanitário de Mariana, está prevista a mobilização inicial de cerca de 120 trabalhadores. Para essa ação, a Fundação Renova atua com o Programa de Estímulo à Contratação Local.Os currículos dos interessados devem ser encaminhados para o Sine (Sistema Nacional de Emprego) de Mariana, localizado na praça JK, s/n, no Centro.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma instituição autônoma e independente constituída para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão. Entidade privada, sem fins lucrativos, garante transparência, legitimidade e senso de urgência a um processo complexo e de longo prazo. A Fundação foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.