Fundação Renova

RETOMADA DAS ATIVIDADES NA FAZENDA FLORESTA

Publicado em: 18/05/2020

Reconstrução

O local irá abrigar o rejeito retido em Candonga após o rompimento da barragem de Fundão

 

A Fundação Renova retomou hoje, dia 18 de maio, parte das atividades desenvolvidas na Fazenda Floresta. As obras haviam sido interrompidas em março deste ano, seguindo alertas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde frente à pandemia do novo coronavírus. 

A Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga, localizada na cidade de Rio Doce (MG), reteve grande parte do rejeito que se deslocou pelo rio Doce em 2015, o que paralisou sua operação. Para acomodar o material que será removido do reservatório de Candonga, a Fazenda Floresta, localizada a 3 km da usina, foi adquirida e vinha passando por uma série de intervenções. Essas são as obras que estão sendo retomadas

O retorno levou em consideração a Deliberação Nº 17 do Comitê Extraordinário COVID-19, do Governo de Minas Gerais, que autoriza a continuidade dos trabalhos na construção civil. A decisão foi baseada no Plano de Retomada das Obras de Candonga, que foi devidamente compartilhado previamente com os Comitês Municipais de Enfrentamento ao COVID-19 de Santa Cruz do Escalvado e de Rio Doce. 

Durante o período de isolamento, a Fundação Renova continuou a manutenção da estrada de acesso à comunidade de Santana do Deserto. Esse trabalho prosseguirá a partir de agora juntamente com a montagem do canteiro de obras e a terraplenagem da pilha de rejeitos, obras restritas à Fazenda Floresta. 

A proposta é retomar as intervenções de forma gradual, mantendo um número reduzido de colaboradores em campo de forma a evitar aglomerações. Não serão realizadas obras na sede urbana neste momento. 

 

Segurança nas obras

A Fundação Renova vem tomando todos os cuidados necessários para garantir a segurança dos trabalhadores e das comunidades da região. Conheça algumas medidas que já estão sendo adotadas, bem como outras que serão implantadas de agora em diante:

– Não há trabalhadores dos grupos de risco voltando ao trabalho, isto é, pessoas com mais 60 anos de idade ou que sofram de doenças que podem agravar a COVID-19, como anemia, diabetes, pressão alta, obesidade, asma, bronquite, problemas de coração, histórico de câncer, entre outras. Além disso, a maioria dos trabalhadores são moradores locais. Os poucos que serão mobilizados de outros municípios terão cumprido o período de quarentena em suas casas.

– O transporte será feito com um número reduzido de colaboradores. Nos ônibus, materiais para higienizar as mãos e máscaras de proteção serão disponibilizados no embarque e no desembarque. A distância segura deverá ser mantida entre os ocupantes, tanto na parte interior dos ônibus quanto nas filas de espera. Após uso, os veículos serão desinfetados.

– Quando chegarem à portaria da frente de obra, todos os colaboradores deverão passar por uma aferição de temperatura corporal.

– Todos receberão os equipamentos de segurança necessários, como máscaras e óculos de proteção, além de serem permanentemente alertados para manter a distância mínima de 1,5 metro entre si.

– Teremos diversos locais onde as pessoas poderão lavar as mãos com água e sabão. Também estão sendo disponibilizados álcool em gel e toalhas descartáveis nos banheiros, ônibus, vans, veículos de terceiros, caminhões e grandes equipamentos.

– A limpeza da área de trabalho será constante, evitando acúmulo de lixo e aumentando a segurança dos empregados que precisam manusear equipamentos e ferramentas.

– As refeições serão servidas no canteiro de obras em marmitex. Os colaboradores estão orientados a manter a distância de segurança entre eles na hora de se alimentar.

Todo cuidado será tomado para que a saúde dos moradores das comunidades vizinhas também seja preservada. Caso necessitem usar serviços locais, os trabalhadores deverão adotar medidas de higienização e o uso de máscaras.

 

Fazenda Floresta e Candonga

Cerca de 1 milhão de m³ de rejeito, depositado nos primeiros 400 metros do reservatório da usina, será dragado por tubulações para um dique intermediário, que servirá de apoio para o dique principal, onde o rejeito será drenado. A água retirada do dique será levada até duas bacias, onde passará por tratamento e, em seguida, será devolvida ao rio Doce. O rejeito já seco será devidamente compactado e transportado para zonas de empilhamento. 

A recuperação da hidrelétrica e as obras na Fazenda Floresta são fundamentais para viabilizar o retorno das operações da usina. Após a conclusão da dragagem do material, a Fazenda Floresta será reflorestada.

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