Fundação Renova

Painel de especialistas: a febre amarela e o Rio Doce


O QUE É A FEBRE AMARELA EM ANTIGAS REGIÕES FLORESTAIS, HOJE ALTAMENTE POVOADAS, DA BACIA DO RIO DOCE?

Sobre o evento

Nos dias 19 e 20 de janeiro de 2017, a Fundação Renova promoveu um painel interdisciplinar com o objetivo de debater a relação entre a febre amarela e as mudanças ecossistêmicas na bacia do rio Doce, considerando, inclusive, a presença do rejeito proveniente do rompimento da barragem de Fundão.

Todo o encontro pôde ser acompanhado em tempo real, pelo site da Fundação Renova, e você pode acessar a discussão nesta página (incluindo trechos das conversas, imagens, vídeos e pesquisas citadas).

As perguntas recebidas por e-mail durante o painel já estão com os especialistas e serão respondidas e publicadas aqui no site.

Especialistas

Sergio Lucena Mendes
Sergio Lucena Mendes

Doutor em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas, é membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Pesquisas da Mata Atlântica e atua em programa de difusão científica sobre a biodiversidade da Mata Atlântica.

Eduardo Lázaro de Faria da Silva
Eduardo Lázaro de Faria da Silva

Médico Veterinário de Criadouros Comercias de Psitacídeos Silvestres e Exótico e Jacaré do Papo Amarelo. Possui Pós-Graduação em Animais Silvestres pela Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa-SP) e em Clínica Médica de Pequenos Animais pelo Instituto Qualittas.

Betânia Paiva Drumond
Betânia Paiva Drumond

Professora adjunta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e é membro do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Juiz de Fora. Possui doutorado, mestrado e graduação em Microbiologia pela UFMG.

Sérvio Pontes Ribeiro
Sérvio Pontes Ribeiro

Professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), é doutor em Ecology pelo Imperial College at Silwood Park, Universidade de Londres. É colaborador do Smithsonian Tropical Research Institute, no Panamá, sendo membro fundador do projeto internacional IBISCA (Investigating the biodiversity of Insects in Soil and Canopy).

José Carlos de Magalhães
José Carlos de Magalhães

Doutor em Microbiologia pela UFMG, é professor da Universidade Federal de São João, onde atua na graduação em Engenharia de Bioprocessos e nos Programas de Pós Graduação em Biotecnologia e Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável. Desenvolve pesquisas nas áreas de microbiologia e biotecnologia.

Márcia Chame dos Santos
Márcia Chame dos Santos

Coordenadora do Centro de Informação em Saúde Silvestre e do Programa Institucional Biodiversidade & Saúde da Fiocruz, formada em Zoologia pela Universidade Santa Úrsula (RJ), possui doutorado e mestrado em Zoologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Adriano Pereira Paglia
Adriano Pereira Paglia

Professor adjunto do departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atua na área de Ecologia, com ênfase em Biologia da Conservação e Ecologia de Mamíferos. Possui mestrado em Ecologia e doutorado em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela UFMG.

Quinta-feira (19/01/2017)

14h
Apresentação dos participantes e abertura institucional da Fundação Renova.
Coordenação: Rodolfo Campolina

15h30
Proposição da metodologia do painel: foco interdisciplinar, centrado na ecologia e epidemiologia de arboviroses e na febre amarela.

15h45
Definição conjunta da dinâmica do painel.
Coordenação: Sérvio P. Ribeiro

16h
Estado da arte das ciências numa perspectiva disciplinar.
Secretaria: Rodolfo Campolina

16h – A visão dos virologistas
16h45 – A visão dos mastozoólogos
17h30 – A visão dos entomólogos
18h15 – Sumarização de pontos convergentes, divergências de visões e conclusões

Sexta-feira (20/01/2017)

9h
Principais hipóteses e predições emergentes de uma abordagem interdisciplinar, tendo em perspectivas a crise ecológica da bacia – sugestão de dois grupos de trabalho, apresentação e conclusões.

10h45
Determinação das pesquisas prioritárias para atender as hipóteses levantadas, dentro de grandes linhas*: construção de planilha das pesquisas existentes (concluídas, em andamento e submetidas), grupos e instituições atuantes, áreas de conhecimento descobertas.

*Proposição de grandes linhas:
a) surtos de febre amarela na bacia, risco de contaminação por Aedes e susceptibilidade populacional;
b) emergência de novas arboviroses e relação com os impactos na biodiversidade;
c) ecologia de vetores de doenças: Aedes versus espécies nativas, florestas versus ambientes urbanos;
d) análises em escala de paisagem da emergência de arboviroses e impactos diversos.

14h
Proposição de linhas de pesquisa para indução de editais, com foco nos aspectos urgentes e negligenciados da ecologia de interações parasita-hospedeiro, emergência de arboviroses, riscos à saúde e meio ambiente, entre outros.

15h
Próximos passos:
– Cronograma de implementação das pesquisas – financiamentos.
– Interface com a população: ações sanitárias, ambientais e educacionais, meio ambiente e saúde humana
– Comunicação com a sociedade

16h
Encerramento

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