Fundação Renova

Monitoramento da qualidade da água do rio Doce é tema de reuniões em Rio Casca

Publicado em: 23/07/2019

Encontros, que também discutiram manejo de rejeitos, aconteceram nas comunidades Leonel, Córrego Preto e Rochedo

 

Representantes da Fundação Renova se reuniram na sexta-feira (19) com moradores das comunidades Leonel, Córrego Preto e Rochedo, na zona rural de Rio Casca, na Zona da Mata. A ação foi realizada para apresentar e acolher as percepções dos moradores sobre o Plano de Manejo de Rejeitos e explicar como funciona a estrutura de monitoramento da qualidade da água do rio Doce.

Ao todo, 20 pessoas participaram das duas reuniões. A analista socioambiental da Fundação Renova, Soraia Soares Silva, explicou o objetivo do Programa de Monitoramento da Bacia do Rio Doce: “Esse programa da Fundação Renova realiza o monitoramento qualitativo e quantitativo sistemático [PMQQS] de água e de sedimentos de caráter permanente, abrangendo também a avaliação de riscos toxicológicos e ecotoxicológicos”.

Ainda durante as reuniões, foi proposta aos moradores a realização de duas visitas, uma até a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, para que conheçam o processo de dragagem do rejeito, e outra ao Ponto de Monitoramento de Qualidade da Água, localizado em São Domingos do Prata, próximo à BR-262, que permite compreender como o rio Doce está na região onde se localizam as comunidades.

Os moradores que marcaram presença nas reuniões também foram convidados para participar de um curso de avicultura, promovido pela Fundação Renova em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater), que tem início previsto para 6 de agosto.

Além da analista Soraia Soares Silva, também participaram das reuniões Luiz Eduardo Wiggers, analista técnico do Programa Manejo de Rejeitos, Priscila Kelly da Silva, do Plano de Monitoramento da Qualidade da Água para Consumo Humano (PMQACH). e André Luis do Sacramento, do Mapa do Diálogo Social.

 

Sobre a Fundação Renova

A Fundação é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar, com autonomia técnica, administrativa e financeira, os programas e ações de reparação e compensação socioeconômica e socioambiental para recuperar, remediar e reparar os impactos gerados a partir do rompimento da Barragem de Fundão, com transparência, legitimidade e senso de urgência.

A Fundação foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.


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