Participam do evento especialistas nacionais e internacionais, órgãos ambientais e acadêmicos.
A Fundação Renova promove, nesta quinta-feira (23/02), mais uma rodada de debates com especialistas sobre os rejeitos depositados no trecho do rio Doce entre a Barragem de Fundão, Mariana (MG), e a foz do rio Doce, Linhares (ES), em função do rompimento da barragem de Fundão (MG), em novembro de 2015. Nessa segunda etapa do workshop “Manejo de Rejeitos: Como tratar o sedimento acumulado no leito do Rio Doce”, será elaborada uma versão prévia do plano de manejo que terá como referência as diretrizes produzidas na primeira edição do evento, realizada em janeiro.
Esta segunda edição amplia a representatividade da sociedade, da academia e dos órgãos ambientais nos debates, com a participação, por exemplo, dos representantes do Comitê da Bacia do Rio Doce (CBH-Doce), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Agência Nacional de Água (ANA) e de perito do Ministério Público Federal (MPF). A lista, desde a primeira edição, já conta com a presença de profissionais das câmaras técnicas do Comitê Interfederativo – Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Semad (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) e IEMA (Instituto Estadual de Meio Ambiente) -, da Fundação Dom Cabral, do ICM Bio (Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade), das universidades federais de Lavras e Viçosa, além de consultores internacionais.
Em linha com as diretrizes de atuação da Renova, a conclusão do plano de manejo dos rejeitos do rio Doce, construído de maneira conjunta com especialistas, acadêmicos e órgãos ambientais, está prevista para março. O documento será entregue para a aprovação dos órgãos ambientais Semad (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), IEMA (Instituto Estadual do Meio Ambiente) e Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente).
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma instituição autônoma e independente constituída para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco Mineração S.A., localizada em Mariana (MG). Entidade privada, sem fins lucrativos, garante transparência, legitimidade e senso de urgência a um processo complexo e de longo prazo. A Fundação foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.