Fundação Renova

No Caminho da Reparação: Uso Sustentável da Terra


SOBRE O EVENTO

O rompimento da barragem de Fundão foi um desastre de proporções nunca vistas. Reparar esses danos requer, também, soluções inéditas. Entender a toxicidade e nutrição do rejeito, como as plantas nativas podem germinar e sobreviver na lama, é questão de extrema importância para a sociedade. Por isso, desde o rompimento, uma série de estudos sobre as consequências ambientais e econômicas para a bacia do rio Doce vêm sendo conduzidos.

Para falar de dois estudos publicados recentemente, a Fundação Renova convidou os professores Soraya Alvarenga Botelho, do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Lavras (UFLA), e Bruno Lemos Batista, do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC).

O ‘No Caminho da Reparação – Uso Sustentável da Terra’ é o primeiro de uma série de encontros virtuais que serão produzidos ao longo dos próximos meses pela Fundação Renova para trazer atualizações e informações sobre as ações de recuperação dos danos causados pelo rompimento.

Veja na Íntegra

Participantes

Soraya Alvarenga Botelho
Soraya Alvarenga Botelho

Doutora em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Soraya Botelho faz parte do corpo docente da UFLA desde 1992. Com especialidade em Restauração de Ecossistemas Florestais e Silvicultura, ela coordena uma pesquisa que investiga se espécies nativas da região de Mariana (MG) são capazes de germinar, crescer e sobreviver adequadamente sobre o material constituído pela lama.

Bruno Lemos Batista
Bruno Lemos Batista

O professor é doutor em Toxicologia pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCFRP-USP/Ribeirão Preto), onde trabalhou com especiação química de arsênio em alimentos, ou seja, estudou como as diferentes formas do arsênio se distribui nos alimentos. Bruno Lemos Batista coordena a pesquisa que analisa os níveis de toxicidade do rejeito e sua capacidade de contaminação em plantações de arroz. Os estudos mostraram que o rejeito, se corrigido em nutrientes, não apresenta riscos para o cultivo.

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