Fundação Renova

Portal facilita acesso ao monitoramento da água na bacia do rio Doce

Publicado em: 30/10/2020

Monitoramento da Água

É lançado hoje (30), o portal Monitoramento Rio Doce, uma nova ferramenta que traz os mais de 3 milhões de dados gerados anualmente pelo maior sistema de monitoramento de cursos d’água do Brasil. A informação é apresentada com gráficos e mapas, sendo possível fazer o download dos dados em planilhas de Excel, acesso aos relatórios, notas técnicas e links para sites relacionados.

Conheça mais sobre as ações realizadas na bacia do Rio Doce

O portal é um projeto do Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimento (PMQQS) conduzido pela Fundação Renova sob orientação e supervisão do Grupo Técnico de Acompanhamento (GTA-PMQQS), ligado ao Comitê Interfederativo (CIF), órgão colegiado que acompanha e monitora a execução das medidas de reparação na Bacia do Rio Doce.

“A parceria e o envolvimento dos órgãos ambientais e agências de recursos hídricos no desenvolvimento da plataforma foi muito importante e traz mais credibilidade e confiança para os dados que serão acessados pelo público em geral”, comenta Brígida Maioli, especialista do Programa Socioambiental da Fundação Renova.

O Grupo Técnico é formado por seis instituições públicas: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH) e Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

O lançamento do portal fortalece o principal objetivo do Programa de Monitoramento da Fundação Renova, que é acompanhar, ao longo do tempo, a recuperação da bacia do rio Doce e gerar subsídios para as ações de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).

Desde 2017, a bacia do rio Doce tem 92 pontos de monitoramento e 22 estações automáticas instaladas em mais de 650 quilômetros de rios e lagoas em dois estados e 230 quilômetros ao longo das zonas costeira e estuarina do Espírito Santo. Estações de monitoramento automático fornecem informação em tempo real. Desde o início do monitoramento, os dados gerados são compartilhados com órgãos que regulam e fiscalizam as águas do Brasil e agora são disponibilizados de forma didática para acompanhamento do público geral.

 

 

 

 

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