Com licença do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), o novo sistema capta água do rio Corrente Grande, localizado na divisa entre Governador Valadares e Periquito. Para garantir seu funcionamento, foi necessário construir um conjunto de canalização, chamado de sistema de recalque. O baixo recalque transporta água para um canal implementado acima do nível do rio. O alto recalque leva água às tubulações que seguirão para as Estações de Tratamento (ETAs) Central, Vila Isa e Santa Rita. 

Após a captação da água, é iniciado o percurso de 38 quilômetros de extensão, onde os tubos precisam passar por alguns obstáculos, como a BR-381, córregos, montanhas, viadutos e a ferrovia Vitória-Minas. A construção de três tipos de travessia permite que a adutora atravesse esses obstáculos. Saiba mais detalhes nos próximos pontos.

Em seguida, foi construído um tunnel liner, estrutura subterrânea que permite a passagem por baixo da BR-381. O projeto seguiu a chamada metodologia não destrutiva, ou seja, sua construção não interferiu na superfície e não afetou o trânsito de veículos na estrada.  

Os tubos que saem do rio Corrente Grande, na divisa com a cidade de Periquito, e passam pelos distritos de Baguari e pela comunidade de Ilha Brava, têm a maior parte da tubulação às margens da ferrovia Vitória-Minas. 

No total, a adutora utilizou mais de 5 mil tubos, sendo cada tubulação com uma espessura de quase um metro.

Os tubos utilizados na adutora foram fornecidos pela Saint-Gobain, empresa reconhecida mundialmente como fabricante de tubulação de qualidade.

A Fundação Renova seguiu rígidos protocolos para garantir a segurança da comunidade e dos trabalhadores durante as obras e para garantir a qualidade da estrutura construída.

Toda a tubulação utilizada na adutora passou por testes hidrostáticos para identificar possíveis vazamentos e avaliar a resistência de componentes, garantindo a qualidade da estrutura construída.

A montagem da tubulação seguiu com rigor as normas técnicas, para garantir a segurança e excelência para a adutora, sendo fiscalizada por uma empresa especializada.  

Durante o percurso, em mais de 30 km a tubulação ficou embaixo da terra, sendo visível em apenas 6 km de trecho rural, próximo à ferrovia.  

Entre os trechos da adutora, aproximadamente 4 km estão localizados em áreas urbanas nos bairros São Paulo, Santa Rita, Santa Terezinha e Vila Bretas. Os chamados ramais urbanos, são essenciais para levar água até as ETAs. 

Todas as estruturas da adutora foram pensadas levando em consideração a segurança e a durabilidade das construções, atendendo aos requisitos de qualidade e conformidade previstos nas normas técnicas.

Instalação de tubos na avenida que dá acesso ao aeroporto e região do Castanheiras. Outras vias importantes receberam a tubulação, como a Av. JK, Av. Rio Doce e Rua Treze de Maio. 

Os ramais urbanos são essenciais para levar água até as Estações de Tratamento de Água. A tubulação passou pelas ruas Lincoln Byrro, Dona Zulmira Pereira da Silva, Pascoal de Souza Lima, Curitiba, São Luís, Rio Doce e Cícero Siqueira, nos bairros Vila Bretas, São Paulo, Santa Terezinha e Santa Rita.  

https://www.fundacaorenova.org/noticia/obras-urbanas-adutora-valadares/ 

A ETA Central é a primeira a receber a água na fase de testes, dando início ao período de operação assistida junto ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Nos próximos meses, será interligada a adutora às ETAs Santa Rita e Vila Isa.  

Alpinistas trabalharam na instalação dos tubos da adutora, que foram instalados abaixo da ponte São Raimundo, em Governador Valadares. Os profissionais responsáveis pela ação possuem experiência em execução de atividades aéreas em pontes e viadutos.  

https://www.fundacaorenova.org/noticia/alpinistas-instalam-tubos-da-adutora-de-governador-valadares-mg/