Fundação Renova

Fundação Renova recupera afluentes impactados

Publicado em: 22/12/2016 Meio Ambiente

Níveis de turbidez já são inferiores aos do ano de 2015

Os primeiros resultados das atividades de recuperação dos afluentes dos rios impactados pelo rompimento da barragem de Fundão já podem ser observados:  dos 101 afluentes dos rios Doce, Gualaxo do Norte e Carmo, 60 já passaram pelo processo de recuperação e os níveis de turbidez mostram-se inferiores se comparados ao ano anterior. Esta é uma iniciativa da Fundação Renova que faz parte do programa de recuperação ambiental das áreas de proteção prioritárias.

Para evitar que os rejeitos depositados nas margens dos rios retornem durante as chuvas e provoquem o aumento da turbidez da água, a Fundação Renova está trabalhando simultaneamente em 12 áreas ao longo destes rios. O processo de recuperação prevê a proteção das margens, com a construção de taludes e a disposição de pedras nas duas bordas de cada rio. Também foram acomodadas às margens biomantas que recebem sementes de revegetação. Além de prevenir a erosão, as ações de recuperação contribuem para o plano para o período chuvoso.

Também estão em andamento ações de compensação, como a recuperação de 500 nascentes até março de 2017 (e mais 4500 nos próximos 9 anos seguintes) na Bacia do Rio Doce, que ajudarão tanto na melhoria da qualidade da água, como no seu volume.

Estas são algumas das atividades que estão em curso e que estão sendo realizadas sob orientação e acompanhamento dos órgãos ambientais competentes, que vêm contribuindo na fiscalização e na devida orientação junto à Fundação Renova.

Sobre a Fundação Renova

A Fundação Renova é uma instituição autônoma e independente constituída para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco Mineração S.A., localizada em Mariana (MG). Entidade privada, sem fins lucrativos, foi criada para garantir transparência, legitimidade e senso de urgência a um processo complexo e de longo prazo. A Fundação foi estabelecida por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.

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